“ Ganhar Eleições constituí objectivo principal de todos os candidatos e partidos e movimentos políticos concorrentes as eleições e o dia da votação é o dia mais importante de todo o processo elitoral” Awepa 2004
É quase sabido por todos que em Moçambique no dia 28 de Outubro de 2009 vão ter lugar eleições presidências, legislativas e provinciais, apos um cenário em que o Conselho Constitucional deliberou um acórdão que vai de encontro com as indicações da Comissão Nacional de Eleições de rejeitar algumas candidaturas de partidos políticos, o que os coloca parcial e totalmente de fora da corrida eleitoral e consequentemente sem possibilidade de vencer as eleições. É sobre este facto que pretendemos centralizar a nossa análise do nosso mas certamente não vamos deixar de proceder a nossa analise sobre os partidos que se mantém na corrida eleitoral, em ambos os casos olhando para o que deveria ou deve ter sido feito ou deve-se fazer para ganhar eleições.
Para iniciar a nossa análise vamos nos concentrar nos partidos que estão arredados de poder ter uma vitória plena neste processo como também sobre aqueles que sequer terão a oportunidade de participar no pleito. Apesar de que essas forças que estiveram na situação em que todos nós conhecemos, a primeira chamada de alerta a fazer é que devem perceber que ainda existe espaço no cenário político nacional bastando que se organizem desde já para realmente poderem adquirir o espaço que tanto auguram. Por outro lado é preciso que essas forças estejam conscientes que elas tem regularmente menor capacidade de atração de eleitorado acompanhado de uma menor influência sobre os órgãos de soberania, sendo assim a primeira coisa que lhes é chamada a fazer é conhecer integralmente as regras para participação no processo eleitoral desde cedo, mas de forma correcta e apressar-se em cumprir todas os requisitos exigidos.
Certamente em função dos requisitos exigidos para cada eleição terão alguma dificuldade como se viu em cumpri-los em todos os círculos eleitorais aí terão necessariamente de definir as regiões ou círculos que lhes permitem cumprir todos os requisitos de participação, mas a escolha deverá cair para os círculos onde existem brechas políticas por parte das forças políticas com maior grau de influência mas sem dúvida que a organização, é a mãe da vitória e este grupo de partidos já reconheceu que não foi o suficiente organizado seguindo as regras do processo.
Para descobrir zonas onde hajam brechas passíveis de serem aproveitadas por forças políticas de menor expressão, sem dúvida que estes deverão evoluir para uma situação de contratação de consultores políticos que os possam fornecer essa indicação e caso não haja capacidade financeira para tal, teriam que ser os seus próprios membros a lerem integralmente os instrumentos programáticos de governação, e os programas das grandes forças políticas, e perceber onde a sua implementação não foi efectiva sem deixar de lado de fazer uma análise minunciosa e criteriosa dos elementos subjectivos que levam a comunidade desse círculo a votar numa determinada força e direccionar esses aspectos para o seu manifesto eleitoral.
A melhor forma de traçar um manifesto eleitoral é sem dúvida de fazer um levantamento primário das grandes lacunas apresentadas pelo seu adversário, e seguidamente esboçar as melhores soluções alternativas as políticas em causa. Mas é preciso compreender que o manifesto assenta sobre uma estratégia de campanha, que envolve, vários aspectos que não podem ser de maneira alguma descorados tais como, quem vai receber a mensagem, o volume demográfico da região em que se pretende concorrer, a musculatura financeira que vai basear a campanha, entre uma míriade de aspectos que conduzem a que qualquer força política, possa definir com clareza quem será o seu eleitorado multiplicador e por conseguinte definir a sua estratégia de campanha para disseminação prioritária do seu manifesto sobre esse mesmo eleitorado.
Ora, estamos perante um grupo de partidos excluídos parcialmente e totalmente da corrida eleitoral, e se forem partidos que um dia quererão realmente merecer a confiança do povo Moçambicano para além de seguirem os conselhos técnicos que acima levantamos para o seu sucesso nos próximos pleitos eleitorais, devem desde já dedicarem-se a fiscalização do actual processo eleitoral e no apelo a afluência massiva ao processo, isto sim, seria uma forma de manifestarem a sua presença como forças credíveis e sobretudo agindo dessa forma, poderão apreender muito mais sobre o processo eleitoral o que lhes vai conferir certamente melhor preparo para se fazer presente nos próximos pleitos, duma forma em que possam acompanhar a evolução das instituições que regulam o processo eleitoral, ou por outra estarem em condições de apontar com clareza os erros dessas instituições.
Bem, nesta fase de análise que penso ser a mais complicada pela análise, refiro-me a concentração sobre os partidos com direito a participação plena e total a corrida eleitoral, denoto que existe uma fragilidade bastante exacerbada em todos eles, conjugada pelo facto de no mesmo dia terem lugar três eleições com “responsabilidades” estritamente diferentes, e esse facto estar a conduzir a sua actuação em termos de temas de campanha seguramente para aspectos mais ligados a eleição presidêncial ficando em segundo e terceiro plano as eleições legislativas e provinciais respectivamente.
A análise que se me oferece a fazer é que mesmo que os eleitores desses partidos vão votar, sem dúvida eles estariam a votar não por estarem conscientes dos objectivos da sua força política com as eleições legislativas e provinciais, mas em grande escala por ter havido um apelo ao voto ao partido e ao candidato. Mas já que se está a destacar as eleições presidênciais, tentemos ligar a leitura do nosso artigo para perceber o que deverá ser feito por cada candidato para ganhar as eleições.
Se tomarmos em linha de conta de que as campanhas eleitorais são voláteis, dinâmicas, e que muitas vezes as emoções que conduzem ao voto são altamente determinantes do que factores racionais podemos afirmar que todos os candidatos estão em pé de igualidade na possibilidade de se tornarem Presidentes da República.
Mas por outro lado é preciso perceber que a estruturas de composição e de organização de cada partido são diferentes; que em qualquer parte do mundo é difícil defrontar um partido que esteve a governar, mas sobretudo pelo facto da nossa realidade política demonstrar que existe um aparente afeiçoamento político apriorístico em certas regiões que no final sempre acabam determinando quem será o final vencedor.
É por essa razão que os aspectos didáticos e técnicos acima levantados da necessidade de existência de uma leitura antecipada das razões do desaire ou do sucesso de cada partido no último pleito eleitoral acompanhada da necessidade de um estudo aprofundado das lacunas de outro concorrente constituirem aspectos extremamente rigorosos para constituírem temas de campanha. Mas antes mesmo de entrar nesse “tom” de análise queria deixar umas linhas, para o espectro de abstenção que é seguramente assustador pela forma como as coisas estão colocadas quer em termos de participação política, quer em termos da fraca actividade cívica, ou pela ineficácia dos dados estatísticos sobre o número de eleitores activos bem como pelos fracos argumentos que se apresentam nas campanhas eleitorais, e anseio sinceramente que a minha análise sobre a possível abstenção não seja assustadora como me parece.
Infelizmente a meu vêr da análise que faço da campanha, dos planos que são apresentados pelos partidos e candidatos estão a marginalizar a evolução da compreensão e da demanda requerida pelos eleitores aos temas de campanha que reflecte uma subida significativa do grau de letarcia no nosso país, e estão bombardeando o eleitor com grandes chavões clássicos de campanha, como construções de escolas, hospitais, infra estruturas, etc, etc, que por sinal são obrigações primárias de qualquer governo deixando de evoluir para uma situação em que possam brindar ao eleitorado com as melhores estratégias que cada um tem para assegurar que o que se propõe a fazer será realmente feito, e reconhecendo a capacidade de aquisição de receitas internas por parte do Estado ou melhor da sua dependência não creio que fosse justo pedir que dissessem o número de estradas, pontes, escolas, etc, mas talvez as infra estruturas que consideram prioritárias a serem construídas e demonstrerem o seu impacto no desenvolvimento nacional.
Para não deixar o texto demasiadamente técnico ou equiparado a algo igual, permitam-me voltar para a realidade empírica da nossa campanha eleitoral e dizer de forma segura caso os partidos políticos ora excluidos total ou parcialmente se conseguirem actualizar a sua forma de participação a escala nacional nestas eleições de 2009 pois poderão ganhar alguma legitimidade para 2014 e caso o contrário significaria o seu desparecimento completo.
É também importante sublinhar que analisando a vigorosa estrutura organizacional da FRELIMO, será seguramente imperioso para o MDM de Daviz um partido novo, que apartida é a terceira força política tendo em conta a sua participação nos diferentes processos eleitorais, em comparação com as restantes forças, que a meio do percurso redifina a sua estratégia para se concetrar a sua “oposição” no sentido de roubar influência a RENAMO e a Dhlakama, pois aí sim essa luta é mais fácil de adquirir vitória ainda que será bastante suada se não elevar os seus argumentos nos factuais nos temas de camapanha.
E porque a FRELIMO e seu candidato andam a velocidade de TVG há já algum tempo, era necessário que a RENAMO revisse em 100% os seus temas de campanha, porque senão poderá ter uma derrota retumbante face a FRELIMO e seu candidato e uma perca de eleitores impressionante por parte MDM, pois desta força que quer ser alternativa ao partido no poder se exige mais e muito mais do que os discursos belicistas que invariavelmente o seu líder brinda, sublinhando o facto deste partido não estar a demonstrar com que “quadros” está a contar para se mostrar um governo alternativo.
Mas de forma geral estas eleições que pelo facto de tornar um imperativo a revisão do pacote eleitoral na próxima legislatura no sentido de torná-lo mais explícito, pelo facto de alertarem os partidos políticos de menor expressão para o “expectro de ter terminado o último recreio” e chamá-los a revêr os seus procedimentos, por atraír uma escolha bastante minunciosa para os próximos membros dos órgãos de gestão eleitoral, por estarem a demonstrar aos partidos e candidatos que as suas estratégias devem ser mais realísticas, por todos esses e outros factores só dão-nos mais certeza que o próximo governo deverá ser bastante audaz para responder aos anseios da nação, e sem sombras de dúvidas este processo lança as bases para eleições livres, justas e transparentes em 2014 onde ganhará quem tiver lido este artigo.
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Há 1 ano
Caro Noa,
ResponderEliminarGostaria de lhe felicitar pelo artigo e concordar contigo na maior parte das coisas que dizes neste artigo. Todavia, gostaria de chamar atenção ao facto de a maior parte dos partidos politicos exluidos nao terem hipotese alguma de poderem evoluir pelo facto de nao apresentarem projectos politicos viaveis e convicentes. Creio que estes partidos antes de entrar na cena deveriam ter realizado estudos de viablidade e definirem claramente os interesses que representam e o que é que de facto procuram alterar. Muitos deles apresentam-nos discursos vazios e evasivos do tipo vou construir mais escolas, vamos melhorar os salarios, etc sem dizer como isso vai ser conseguido.
Finalmente dizer que existe muito confusão no meio dos vários partidos politicos relativo aos conceitos "manifesto" eleitoral e "programa" do partido. Nao me cabe neste momento dissertar sobre estes conceitos. Gostaria de lhe lançar este desafio.
Um abraco amigo
NC
Caro Noah,
ResponderEliminarGramei maningue das dicas. Elas podem servir para os partidos-cogumelo-trust fund. Eh um tipo de partido que surge em epoca eleitoral, luta pelo trust fund e hiberna durante cinco anos. Mas como eles vao seguir as tuas dicas? Se eles seguirem as tuas dicas vao correr riscos de ascender ao poder. Nao eh isso que eles querem. Governar eh trabalhar. Eles nao querem trabalhar. Querem trust fund...
Um abraco
Caro Neil Campus voltarei a sí posterioremente porque a sua questão carece de um rigor científico permita-me começar por interagir com o Nero Kalashnikov (AKM)
ResponderEliminarMano “guru”
Quando se faz política luta-se pelo poder, e porque o poder é multifacetado, o “trust-fund” pode ser o poder de que determinadas forças políticas auguram, se bem que de modo geral se lute pelo poder político, a capacidade de influenciar o comportamento de outrem, o que pode permitir granjear todos outros poderes que se possam imaginar.
Meu Caro,
O grande problema não é que esses partidos lutem pelo “trust fund” que chamariamos de poder financeiro, é que esse poder financeiro, não está enquadrado numa estratégia política, ou seja de ir engordando as contas partidárias numa perspectiva de estarem mais fortes nos próximos pleitos eleitorais, ou melhor numa perspectiva de conseguirem um capital mobilizador de massas.
Dom Nero,
Parafraseando a sí numa resposta a um dos comentários no seu blog, fazer Política é difícil para gente como nós, que não conseguimos domar a verticalidade do nosso pensamento, mas juro-te que num país como nosso, se os políticos/partidos com menor expressão tivessem uma ideia concreta do que fazer com trust fund, ou pedisse assessoria de quem sabe o que podem fazer com esse mesmo trust- fund, teriamos gente laboriosa a pensar pelo país, e não gente com dificuldades sociais, a procura de um emprego na política.
Caro Neil Campus
ResponderEliminarEstive um pouco dedicado a assuntos familiares, razao pela qual nao tive vagar de voltar para o caderno virtual com assiduidade desejada. Espero que o teu entusiasmo nao se tenha esfumado.
Ora vou me excusar de comentar o seu primeiro paragrafo, isto porque me parece que o mesmo resulta de uma interpretacao aquilatada ao nosso argumento com relacao as motivacoes da ineficacia em termos de resultados positivos por parte dos partidos pequenos se quisermos assim chamar, com a ressalva de os remeter ha algumas recomendacoes tambem aqui ja avancadas.
Neste caso, resta-me decifrar a duvida relativa a distrinca entre manifesto e programa.
O Programa e a matriz detalhada que congrega os planos, as metas, e os mecanismos pelo qual o determinado partido pretende marcar a sua governacao, o programa e de governacao. Mas existe um manifesto que e uma densificao do programa, para efeitos de divulgacao da mensagem em tempos de campanha, ou seja os grandes temas do programa sao transformados em elementos de manifesto que depois sao traduzidos em temas de campanha, basicamente, os manifestos devem emanar de um programa, ou por outras vias pouco ortodoxas o manifesto deve ter consequencia no Programa de Governacao.
Caro Noa,
ResponderEliminarMuito obrigado pelo esclarecimento. Sempre tive alguma duvida/inquietacao em relacao ao emprego desses conceitos por parte dos partidos politicos. Nao sendo academico, o meu entendimento era de que estes conceitos eram arbitrariamente utilizados por alguns dos partidos o que de facto confirmo lendo a definicao acima dada.
De facto tive a oportunidade de ver alguns dos ditos "programas" de alguns partidos e estes nao se encaixam nos termos da definicao que das. Talvez estes deveriam falar mais de manifesto eleitoral propriamente e nao de programa como tal.
Todavia, segundo a definicao tirada no wilkipedia, "o manifesto destina-se a declarar um ponto de vista, denúnciar um problema ou conclamar uma comunidade para uma determinada ação" e mais uma vez, infelizmente, em alguns dos manifestos isto nao se verifica e a pergunta que se coloca e´. Nao serao estes partidos uns simples caça fundos servindo se de processos serios como as eleições? Nao creio que nao tenham gente capaz de ajudar a elaborar manifestos de facto, do mesmo jeito que nao acredito que estes partidos nao tenham quadros para elaborar candidaturas a tempo de submeter a CNE pra os devidos efeitos.
Um abraco amigo
NC
PS. Para quando um nova postagem?
Amigo Neil Campus
ResponderEliminarComecar por dizer que escrever e dificil, entao a nova postagem nem sequer esta na forja. Bem, nao ha nada que agradecer visto ter se tratado se calhar duma confirmacao pois o wikipedia ja tinha lhe dado a definicao desejada.
Estarei aqui assim que o mundo necessitar. Repare que Obama recebeu Nobel deviamos discutir isso, ou as matancas, na Guine Concri com o regresso dos governos militaristas, mas como disse acima escrever nao e facil.
Abraco
Proponho que discutemos problemas internos que o nosso país tem. Nao querendo ser egoísta, mas que os Guiné-Conacrinos e Americanos discutam seus proprios problemas.
ResponderEliminarVou falar do processo eleitoral em Mocambique, estas eleicoes que se avizinham, aspectos que me levam a acreditar que nós mocambicanos somos "um povo primitivo":
1. Violencia eleitoral: se reportam por quase todos os cantos do país, cenários de violencia eleitoral onde grupos apoiantes de partidos diferentes envolvem-se em accoes de violencia contra seus semelhantes porque tem filiacao partidária diferente, sob o olhar sereno da policia, que em muitos casos fomenta tais actos. Lamentavelmente, este é a quarta eleicao multipartidária e os cenários que se viveram em 1994, se repetem. Tal primitivismo existiu na Europa medieval e é lamentável que em pleno século XXI repitamos os mesmos erros que culturas medievais. Na verdade essas accoes de violencia sao premiadas, como aquilo que se assistiu em Tete em 2004 e os que perpetraram tal primitivismo foram promovidos...
2. Abuso de meios do estado para campanhas política de partidos: em todo o país a Frelimo tem estado a usar meios do Estado (que somos todos nós, indiferente da filiacao partidária) e tem sido reportado por jornalistas (nao da TVM, RM, Noticias ou Domingos), mas jornalistas independentes e nada passa! O abuso continua! Apenas o Lourenco Sabonete (que está mais para Escova que Sabonete) afirma que a Frelimo nao solicita que seus membros usem meios do Estado para campanha e eles o fazem porque querem, ou seja, a Frelimo nao promove a ilegalidade mas assiste passiva frente a violacoes grosseiras? Acho que isso chama-se conivencia e todos estamos claros que aos membros da Frelimos em posicao de chefia na Reparticao Pública, se lhes pede o uso de meios do Estado sob a pena de sofrer represálias. Quanto a este tema será difícil agora provar porque aos que sofreram tal tipo de ameacas o revelam em anonimato por medo das consequencias! Primitivismo politico, nao sei se isso faz parte do teu texto acima?
3. Transparencia na cobertura da campanha eleitoral: a campanha da Frelimo e de seu candidato comecou há muito e aquilo que se reportou como "Presidencia aberta" era pré-campanha e a TVM, RM, Notícias e Domingo só reportaram esse evento enquanto durou. Agora tomou o nome verdadeiro e mais uma vez, o que se vé é Guebuza e a Frelimo 24 horas por dia... mas esses meios de comunicacao sao do Estado ou da Frelimo? Porque a Frelimo (com todo o dinheiro que amealhou desde a independencia até agora como pagamento por libertar o país) nao cria a Frelimo TV e Radio Frelimo para fazer sua propaganda e deixa que os meios de comunicacao do Estado sirvam ao Estado que somos todos nós? Porque sempre fundem o Estado mocambicano e a Frelimo?
To be continued...
Continuation...
ResponderEliminar4. Declaracoes de membros de CC da Frelimo na Beira: aquí foi "a gota de água" ou o "cair da máscara" ao declarar que a Frelimo nao vai sair do poder e ninguém os vai tirar, nem com a tal democracia... assassinaram a democracia no país e encarceraram toda a esperanca de desenvolvimento social e económico de 21 milhoes e pessoas. O pior é que nem o candidato da Frelimo, nem nenhuma outra pessoa veio a público a condenar este tipo de declaracoes que desacreditam todo um processo que envolve meios materiais e humanos e se pretende que seja a exaltacao da cidadania e implantacao da democracia que está provado desde Roma e Grécia antigas como um sistema que funciona. A questao é: quem vai repudiar este tipo de declaracoes e maneira de pensar exclusiva e absolutista? Tú, oh caro Noa? Eu? O jornalista do canal de maior cobertura nacional? Claro que nao, estamos todos reféns e durante a ditadura da Frelimo nao poderemos fazer nada! Um plebiscito? Esquece, com 56% de analfabetos, níveis de corrupcao que sao conhecidos, só poderemos esperar mais uma fraude, das muitas mais que já assistimos com o patrocínio de muitos nacionais e estrangeiros. Agora, oh caro Noa, honestamente espero que dentro de tí estejas repudiando esse tipo de declaracoes, mas como és "covarde" como grande parte de nós mocambicanos e como queres garantir "o teu futuro" nao manifestas! Até aí se entende, estamos reféns e com a cobardia própria nossa, pouco se pode fazer. O que para mim é inadmissível é que penses segundo o CC da Frelimo porque essa seria a prova conclusiva de que ainda que com formacao superior em relacoes internacionais ainda é "primitivo".
5. Desenvolvimento Humano em Mocambique e transparencia na governacao: aquí pouco se pode dizer porque ocupar o lugar 172 dentro de 182 países, abaixo de Ruanda, Guiné, Etiópia em África e Haití em Caribe (onde o próprio governo reconhece que "tem de sair da miséria para a pobreza") é uma missao que a Frelimo no seu último mandato consegui cumprir com bastante eficácia. Nós mocambicanos estamos cada vez mais pobres, mais analfabetos, mais doentes e a morrer por doencas totalmente curáveis, gracas aos nossos líderes que estao com mais "auto-estima"... somos primitivos, porque ter mais de metade da populacao analfabeta ocorreu na Europa nos séculos XV a XVII até XVIII.
6. Mocambique 2025 - 2100: visao futurista ou delírio de um oásis! A hegemonia da Frelimo vai quebrar-se um dia, como se derrocaram muitos impérios como o Romano, Otomano, Mongol, de Monomotapa, Ingles e outros, porque assim é a história universal e para a Frelimo nao será excepcao. Vai erradicar-se o analfabetismo e com ele o puxa-saquismo e povo saberá escolher seus representantes e punir aos que lhe defraudem. Aí se iniciará a escrita da história de mocambique no seu período contemporaneo porque a "guerra de libertacao nacional" a "guerra de desestabilizacao ou da Renamo" já terao passado para os arquivos da história e mais de 100 anos e verdadeira história desses períodos passados será reveladas e a crianca mocambicana do futuro irá julgar a esses que creem que libertaram o país para subjugar a seus compatriotas.
Noa, neste momento estás do lado correcto da história, mas nao o estarás para sempre. Pense e mude de atitude.
Chikholah Nakhapa
Chikholah Nakhapa
ResponderEliminarComeço a habituar-me as tuas contradições, ou seja ao facto de nunca pretenders comentar os textos que escrevo e me levares a discutires os textos que escreves em comentário. Era importante na sequência do texto que escreví como fazer política para ganhar eleições, ou o penúltimo post, analisar a decisão de 4 forças políticas que excluídas do processo eleitoral, ao virem manifestar apoio total e incondicional a Armando Guebuza, depois de nos terem vindo afirmar que a Frelimo de Guebuza os tinha eliminado por temer concorrência, que ilação, que desconcerto, que parampas, a meu ver esses políticos não deviam estar sequer autorizados a falar com algum eleitor nesse país pelo menos nos próximos vinte anos.
Chikholah Nakhapa
Bem porque também sou bastante apaixonado por debates apaixonados, ainda que não aceito ser considerado primitivo nem aceito esse rótulo para o povo moçambicano nem mesmo para tí apesar de fazeres tudo para parecer, vou descorer alguns segundinhos para responder a sua auto-flagelação.
Meu Caro,
Queria apenas dizer-te que quando discuto o país, o discuto no seu sentido mais amplo, o abordo numa tentativa de contribuir para o melhorar, nunca coloco as minhas convicções políticas atreladas as minhas análises de Estado, por essa razão creio que essa tarefa de me tentar lavar a cabeça é praticamente tempo a perder, vamos discutir o país sem espinhas. Prova dessa ausência de espinhas é que condeno toda e qualquer declaração que atenta o bom nome do instituto democrático seja de quem fôr, isto é, mesmo dos mais altos dirigentes do partido Frelimo, da nação, etc, são condenáveis, razão pela qual no meu texto anterior a este critiquei todas entidades que tem estado a manchar a FRELIMO mesmo quando o seu interesse é beneficiá-lo, por isso condeno toda passividade quando não se tenta separar o Estado do partido, e acredite isto várias vezes é um problema de pessoas e não de sistema.
Chikholah Nakhapa
A verdadeira história da FRELIMO esta replete de vários ensinamentos e valores nacionais ela pode estar a ser distorcida, mas pessoalmente não acho que deva mudar de visão partidária, tenho sim de procurar criar, motivar, a uma consciência crítica no seio dos Frelimistas, no sentido de endireitar o barco. Obama dizia Yes we can, é nisso que acredito, por isso dói-me bastante quando vejo nos traços dos seus argumentos críticos, marginalizares cmpletamnete alguns esforços e conquistas merecidas, chamares a quem lutou incansavelmente para te levar a escola (teus pais) de primitivos, a propalares vituperios de forma abusiva e satisfatoria contra uma sociedade sofrida, quando nao consegues apresentar um projecto pessoal que possa empregar 100 nacionais, quando criticas a FRELIMO e só esperas que a FRELIMO....que a Frelimo... que cheguemos 2100 para me dizeres sim Noa JÁ VISTE. Queria apenas perguntar-te, se não és capaz de encontar feitos neste país de primitivos?
Caro Noa,
ResponderEliminarNao sou opinólogo, analista político, sociólogo, antropólogo ou qualquer outro ólogo (que na verdade é um dos problemas de Mocambique) que produz muitos ólogos ociosos que só produzem textos e palavras ocas que nao tem eco numa populacao de 56% de analfabetos, onde se deveria produzir mais agrónomos, professores de qualidade, engenheiros, técnicos profissionais, operários para transformar a matéria-prima em produto e assim fazer com que a economia de Mocambique exista "de facto", nao depender quase na totalidade de ajuda externa como é o que acontece agora, mas sendo chamado a ajudar a desenvolver o meu país, e por acreditar honestamente que apenas por debates construtivos se pode melhor o que quer que seja, agradeco mais uma vez a tua predisposicao para o debate! Kanimambo.
Te acuso de "fugir com o rabo a seringa" sempre quando o assunto escapa da tua capacidade de argumentar ou seja, o tema é tao óbvio que nem com tuas manobras de evasao linguísticas és capaz de contornar a realidade. Aí te assustas e comecas a disparar palavras com o teu AK-47 de palavras e fazes acusacoes descabidas... mas assim é caro Noa, sem ofensa e com muita alegria vamos juntos construir um debate que quem sabe um dia poderá inspirar "verdadeiros líderes mocambicanos", nao os neo-colonialistas que temos hoje.
Voltando ao que interessa, me acusas de nao comentar sobre o texto que escreves, mas sim, de desviar a atencao para outros tópicos que nao sao o cerne da questao que colocas. Sim, é verdade, nos dois tópicos que comentei, me desviei do texto e te solicito compreensao porque lamentavelmente, acreditei que "existem outras vertentes por analisar". Se queres formatar aos comentaristas obrigando-os a dizer apenas o que queres ouvir, tudo bem, o blog é teu, tú é que sabes!
Fico grato ao perceber que condenas toda e qualquer declaração que atenta ao bom nome do instituto democrático seja de quem fôr, isto é, mesmo dos mais altos dirigentes do partido Frelimo, da nação, etc, mas gostarias que o fizesses de maneira honesta e auténtica e que pedisses aos membros do partido que veneras que também repudiassem com energia esse tipo de declaracoes. Uma maneira simples é criar um tópico no teu blog com o título: Assassinaram a democracia em Mocambique por declaracoes do CC da Frelimo. Se tens oportunidade de interagir com Armando Guebuza, pergunta-lhe se ele também comunga dos ideias de Chipande, de isso depende meu voto! Se é que lhes interessa meu voto...
Quanto a (auto)-flagelacao a que ter referes, creio que nao é de minha parte para mim mesmo, mas sim do partido que apoias ao povo que lamentavelmente foi votado ao primitivismo por políticas como aquelas que o Chipande defende.
Gostaria que entendesses que nao gosto de me considerar "primitivo" ou de achar que o meu povo é primitivo, mas a realidade aponta para isso. O que acontece na economia, políticam democracia, desenvolvimento em Mocambique hoje em dia, foi algo que aconteceu na Europa "primitiva". Comente cada um dos 6 pontos no meu comentário anterior e busque sempre a verdade.
Continua
Continuacao
ResponderEliminar1.Violencia eleitoral: apenas "primitivos" e "energúmenos" se enfrentam fisicamente por diferenca de filiacao partidária e outros primitivos apoiam isso, promovendo os violencia.
2. Abuso de meios do estado: as declaracoes do Sabonete em Nampula se compara a um pai cujos filhos sao acusados de roubo e ele defende-se dizendo que "os meus filhos roubam porque querem, eu nao pedí que roubasse..." e nao faz nada para que os filhos nao roubem. Tal primitivismo. Imaginem se a Renamo MDM ou outro partido político solicitasse os mesmos meios do Estado para a sua campanha! Que diria os tais prevaricadores? Tás louco, levar "meu" carro para campanha da Renamo??? Mas o carro nao é teu, oh primitivo, é do Estado que somos todos nós e se voce o leva para a campanha da Frelimo o nosso carro, também podemos levar para a campanha da Renamo ou MDM... sim o nao???
3. Transparencia na cobertura da campanha: está claro que agua turva é mais transparente que essa cobertura! Porque favoritismo nas aparicoes? Por favor deixemos de primitivismo...
4.Declaracoes do CC na Beira: honestamente se fosse um país nao "primitivo" este tipo seria interdito de dar qualquer declaracao pública até 2014 (usei parte do teu texto). Mas como somos "primitivos" e a nossa democracia é ainda "uma miragem", nada acontece porque lamentavelmente esta é a opiniao do CC da Frelimo, por isso que ninguém do CC vem a público desmentir tais afirmacoes. Na verdade, melhor que digam a verdade de caras, para que nós analfabetos saibamos conduzir a nossa história. Os colonialistas portugueses também pensaram que aquí estariam para sempre até que sairam, gracas a luta de libertacao da Frelimo. Pena é que os mesmos "heróis" nacionais hoje em dia se transformaram em ditadores déspotas! Samora tinha razao quando dizia que "o poder corrompe até ao homem mais íntegro..."
5. Desenvolvimento humano: se nao podes ver o que está diante dos teus olhos, nao posso ajudar-te, mas na governacao catastrófica da Frelimo e Guebuza nos últimos anos conseguimos piorar na corrupcao, conforme os relatórios de transparencia, aumentamos a criminalidade, aumentamos o número de analfabetos ( de 53 a 56%), nos posicionamos no lugar 172 do IDH, perdemos o Mo Ibrahim, acéfalos como Leopoldo da Costa fizeram confirmar que ao povo que Estado=Frelimo, etc...
Continuacao (última)
ResponderEliminar6. Mocambique futuro: na campanha de 1994, Chissano prometeu "futuro melhor" e em certa medida conseguiu proporcionar á sua medida o tal futuro melhor, nao a todos, mas tentou. Saímos de um Estado falido, da miséria para a pobreza e sim, tínhamos esperanca de melhorar, até que mudaram o tipo e aquí estamos!!!
Samora, com suas limitacoes intelectuais e financeiras, tinha o plano de erradicar o analfabetismo para dotar o homem nacional de capacidade de catapultar o seu próprio desenvolvimento, mas o mataram. No Millennium Development Goals existe o imperativo de "educacao universal" para o país, mas como vamos alcancar tal educacao universal se estamos retrocedendo em alfabetizacao? Porque o governo nao implementa como deve os programas de alfabetizacao e educacao de adultos que concorram realmente a erradicacao do analfabetismo? Resposta: Porque um povo "nao-primitivo" nao aceitaria declaracoes como as que assistimos por parte do CC da Frelimo!!!
Há males que vem por bem e acredito honestamente que Chipande só faz bem ao povo mocambicano ao despertar consciencias e como referenciei antes o fim da hegemonia da Frelimo está próximo.
Como afirmas no último parágrafo, a história da Frelimo está repleta de vários ensinamentos e valores nacionais, o problema é que os mesmos que escreveram, estao agora, rasurando essa história e reescrevendo algo novo e nefasto ao povo. Tenho claro que na Frelimo de 1969 haviam pessoas com ideais genuínos e que derramaram seu sangue para o bem de todos, mas lamentavelmente esses "heróis genuínos" já estao nos nossos livros de história. A história contemporanea de Mocambique fará tributo a esses e aos outros nao posso adivinhar sua sorte.
Chikholah Nakhapa
Oh Noa,
ResponderEliminarTas aí? Tás bem???
O teu silencio é sinal de que depois de reflexao e introspeccao, me dás razao!!!
Bom, espero que agora comeces a trabalhar por um Mocambique "de facto" melhor, principalmente pensando no futuro deste país, que o presente, é melhor esquecer.
Chikholah Nakhapa
Chikholah Nakhapa
ResponderEliminarNao te posso permitir juizos de valor aprioristicos, meu querido, nao os teus textos carregam consigo varios textos dentro de si, por essas razoes torna-se dificil, responder com alguma rapidez, prometo, que vou faze-lo aqui, quando o vagar intelectual para intervir sobre as suas interpelacoes existir. Como te disse, e dificil quando formatamos o nosso pensamento para discutir determinado assunto somos colocados uma serie de assuntos, a coerencia nesssas situacoes, manda-nos ler, interiorizar, entender, para depois responder.
Noah,
ResponderEliminarPara quando o post seguinte? Este ja ficou esgotado.
Cocktail,
ResponderEliminarO proximo artigo certamente sera depois das eleicoes, por ai dia 4, 5 ou 6. O objectivo deste artigo so perdera "sumo" depois dessa data. Sorry
Tas com medo, oh Noah? Tens medo que a tua idolatrada Frelimo perca as eleicoes e passes para a oposicao, nem??? E fiques a condenar os outros pelo mesmo que a Frelimo agora faz,mas achas normal!!!
ResponderEliminarNao te preocupes, isso vai acontecer qualquer dia desses e é perfeitamente normal num estado que se pretende que seja democrático, para além que isso será uma prova que a instituicao da democracia em Mocambique é sólida. Só poderemos todos festejar por isso!
Chikholah Nakhapa
Chikholah Nakhapa
ResponderEliminarPS: O teu sentido de humor me alegra, como bem disseste acima e noutros comentarios os prognosticos dos resultados eleitorais nunca colocaram duvidas.
Ora,
Meu caro nao escrevo para bater recordes, ou para exprimir vontades de alguns segmentos, nem mesmo para responder a anseios de alguem senao corria o risco de escrever coisas "pimbas" em que dia seguinte teria que apagar completamente.
Olha defino os meus artigos como "solidos" que tem validade muito depois de anos.meses, etc, por isso, aceite o meu comentario de que nesta altura teria impacto negativo se colocasse o meu proximo artigo que ja tem o projecto terminado, podes crer, Chikhola Nakhapa, vais gostar.
Abraco
Tas com medo, oh Noah? Tens medo que a tua idolatrada Frelimo perca as eleicoes , nem??? De: Chikhola Nakhapa
ResponderEliminarAmigo Chikholah Nakhapha,
Se tivesses lido os meus textos e comentado que escrevia, nunca, terias caido no ridiculo de levantar uma hipotes como a que acima citei. Infelizmente os resultados vem mostrado que nao e dificil fazer leitura do cenario politico Mocambicano, e so nao ter oculos de madeira.
Abraco
O cenário político mocambicano ainda é "primitivo", de analfabetos, batoteiros, etc...
ResponderEliminarNao achas estranho que Joaquim Chissano que foi Presidente da República por 18 anos, conhecido como o "Arquitecto da Paz", acarinhado por quase todos os mocambicanos e muitos africanos, ganhador de vários prémios de boa governacao como o Mo Ibrahim, etc... nunca ganhou com tanta diferenca como o Guebuza que saiu "do nada", fez pior que Chissano e leva uma vantagem incrível?
Se nao estás formatado intelectualmente e se és capaz de perguntar-te a origem das coisas, pense nisso!!!
Chikholah Nakhapa
P.S: agora, sejamos honestos! Melhor reconhecer que estavas com medo sim, por isso que apenas hoje, respiraste de alívio...
Chikholah Nakhapa,
ResponderEliminarOntem terias visto a explicacao da massiva participacao na votacao popular a Guebuza, pena que a TVM teve os seus precalcos organizativos, contudo, aguarde ou por uma entrevista nos orgaos de informacao, mas seguramente AQUI no nosso sitio, pois vem um artigo que vamos debater, que nao acaba, pois, esta recheado de assuntos que te interessam, ou melhor que ainda nao compreendes integralmente, por isso, dizes que respirei de alivio. Se eu tivesse teu email envia-va um texto que escrevi em 2007 sobre a vitoria da Frelimo nas autarquicas onde ja previa a esmagadora vitoria de Guebuza podes encontrar Aqui.
Abraco
Um artigo excelentemente compilado. O autor está de parabéns.
ResponderEliminarNão sou apologista do monopartidarismo, especialmente em Africa, onde temos deparado com um descarado abuso de poder, corrupção, falta de transparencia e uma pseudo-democracia.
Acho dificil os partidos da oposição, especialmente o MDM, realizar uma campanha eleitoral bem sucedida, por falta de recursos financeiros e outros.
No entanto, se somos democratas, e eu sou democrata nata, temos de aceitar os resultados das eleições e a vontade do povo.
Eu quero o melhor para todos os meus irmãos e irmãs, do Rovuma ao Maputo, um Moçambique para TODOS, onde impere a verdadeira democracia e onde todos sejamos aceites da mesma forma e onde não sejamos discriminados em virtude da nossa filiação partidária.
Maria Helena
Noa,
ResponderEliminarEnviei-te um e-mail, sem resposta, faz um tempo! Daí poderás enviar-me o texto.
Quanto aos resultados das eleicoes, apenas umas questoes:
1. Resultados anómalos em Gaza e Tete: Em Chicualacuala, as primeiras assembleias de voto apresentaram um resultado extraordinário de 3,218 votos para o Guebuza e nenhum para Dhlakama ou Daviz Simango. Tecnicamente, quando um candidato tem 100% de votos, a credibilidade se vé em questao, porque, que nao existam eleitores a votar por Dhlakama ou Daviz, se pode explicar, mas o facto de sempre se cometerem erros ao marcar o boletim de voto, por problemas de visao (identificacao visual do candidato preferencial) ou desconhecimento dos candidatos, exacerbado pelos nossos 56% de analfabetos, sempre existirá. Entao, só fraude pode garantir 100% para um candidato. Em Mágoe-Tete, se verificam em 15 assembleias, 12452 votos para Guebuza, 54 para Dhlakama e 51 para Daviz. Considerando que a afluencia as urnas no nosso historial de eleicoes nao chega a 50%, Guebuza tem votos extraordinários. O mesmo aconteceu em Changara nas eleicoes de 2004 e nada foi feito em relacao a fraude vista.
2. Nas eleicoes de 1994, devido a guerra civil e, a falta de infraestruturas e o acesso a informacao, logicamente se deveria registar o menor índice de afluencia as urnas, porém, segundo estatísticas oficiais, foi onde se registou o maior índice, 88%, contra 74% de 1999, 41% de 2004 e a estimativa de 45% de 2009. Algo está errado, porque segundo se relata, Guebuza visitou todos 128 distritos do país, alguns mais de uma vez, como se explica a caída na afluencia as urnas?
Chikholah Nakhapa
Hurrah, that's what I was seeking for, what a stuff! present here at this web site, thanks admin of this web site.
ResponderEliminarHave a look at my blog; skin lightening for african americans
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