quarta-feira, 25 de março de 2009

MARIA DA LUZ GUEBUZA, HEROÍNA MOÇAMBICANA DO TRABALHO

Nas vésperas do mês de Abril, mês da mulher Moçambicana, quis homenagear a minha mãe pelo esforço e dedicação com a qual me criou e continua a me apoiar. Mas quis fazê-lo de um jeito que ela pudesse sentir-se realmente regozijada com o meu reconhecimento e ao mesmo tempo queria também fazê-lo de tal forma que muitos outros filhos que também tenham este sentimento de querer homenagear as suas mães pudessem encontrar na minha mensagem a sua identidade, daí decidi personificar a mamã Maria de Luz Guebuza para representar todas as nossas mães.

A escolha não poderia ser mais representativa do que esta pois é indubitável para qualquer cidadão honesto desta pérola do Índico de que a Primeira Dama da República de Moçambique, sim, tem trabalhado arduamente do Rovuma ao Maputo, do Zumbo ao Indico em prol dos seus filhos Moçambicanos.

O amparo e a intervenção de mamã Guebuza estendem-se desde iniciativas sociais, culturais, desportivas, gastronómicas, académicas, etc, etc, onde destaco o seu apoio ao Projecto Férias Desenvolvendo o Distrito, apoio a idosos carenciados numa parceria com a folha verde, apoios as crianças em parceria com a MC Roger Initiative e UNICEF, apoio ao projecto árvore amiga da STV, apoio a realização da feira do coração co-organizada entre a STV e o Instituto de Coração, parceria com o sector privado no apoio ao sector agrícola Rural, sempre na dianteira na participação no combate a malária, HIV-SIDA, na promoção e sensibilização pelos melhores hábitos de higiene ambiental, entre outras acções que são levadas a cabo por todo este vasto Moçambique.

Certamente que os leitores honestos desde texto devem ter estranhado quão exíguas são as acções ou eventos acima mencionados que contam ou contaram com a mão da nossa querida Primeira Dama, mas, estamos todos conscientes que quase que não caberiam neste texto se tivéssemos que fazer menção a todas elas, e nem é esse o propósito do texto, que visa essencialmente reconhecer o trabalho que tem sido desenvolvido pela mamã Maria da Luz Guebuza, em forma de homenagem a todas as mulheres que tem se dedicado pelos seus filhos e pela sua pátria.

Vimos vezes sem conta a Primeira Dama da República de Moçambique, reunida a volta da fogueira em vários locais dos mais recônditos deste país, próximo a uma cabana simples onde certamente passaria a noite, vimos hora num evento em Gorongosa no momento seguinte em Nampula e noutro dia com mulheres em Maputo, numa viagem ao exterior para encontros com parceiros internacionais, sempre a lutar pela causa nacional, sempre procurando o melhor e o bem estar para seus filhos, filhos desta Pátria Amada.

Meus caros, permitam-me recordar os dias que seguiram a tomada de posse de S.Excia o Presidente da República a 02 de Fevereiro de 2004, na Praça da Independência, quando no seu Discurso que pude testemunhar in loco onde convidava a todos os segmentos da sociedade moçambicana a acelerarem o passo, não é tempo de andar, temos que correr rumo ao combate a pobreza absoluta, e infelizmente alguns de nós ainda não começamos a correr, talvez nem tenhamos acelerado o passo, mas este não é, mas não é mesmo, o caso da atleta Maria da Luz Guebuza, que está sempre em frente e participativa em acções que concorrem para erradicação da pobreza absoluta objectivo número um do Estado Moçambicano.

Acompanhei em tempos alguns círculos da nossa sociedade a esgrimirem argumentos para que a Primeira Dama pare de correr, ou diminua o seu passo, justificando que pode estar a colocar-se em frente de outrem, ou porque possa estar a atropelar alguns poderes, ou que seja discutível o impacto das suas acções comparando os encargos das suas deslocações. Analisando as coisas de forma sincera acredito que tanto a Primeira Dama como os seus colaboradores também desejam que a proactividade da mamã Guebuza seja sempre feita em concordância e em respeito pelos poderes estatuídos e tudo que se puder ajudar nesse sentido penso que será sempre bem vindo.

Contudo, discordo em grande medida com os que desvalorizam o impacto da participação social desta figura fundamental para a dinâmica da mulher moçambicana em particular e dos Moçambicanos no geral porque só a sua força já é um factor motivador para a sociedade apesar de serem inúmeros os apoios que o seu Gabinete de Trabalho tem prestado a várias segmentos da sociedade, sem deixar de dizer que pessoalmente a grande alegria é saber que a mãmã Guebuza está sempre disponível e presente na busca de soluções para os problemas que afligem aos Moçambicanos.

Por outro lado, temo que comentários deste género emanem de gente que não quer acelerar o passo, que está extremamente habituada ao comodismo, que não goste de fazer parcerias em suma gente que não esteja realmente preocupada e nem interessada com os problemas da maioria, em prol dos benefícios pessoais, para os quais aproveito para deixar o meu apelo, vamos apenas tentar seguir as peugadas da mãmã Guebuza será uma boa indicação.

Acreditem que se um simples eu, tivesse acesso a S.Excia o Presidente da República de Moçambique o Chefe do Governo de Moçambique, pediria nessa oportunidade para que neste próximo mês da mulher Moçambicana atribuísse a Sra Maria da Luz Guebuza, Primeira Dama da República de Moçambique a Ordem Eduardo Mondlane do 1º Grau, o mais alto galardão do Governo de Moçambique, pelo seu abnegado esforço, dedicação espírito de equipe demonstrado no seu trabalho em prol da causa de Moçambique e dos Moçambicanos, que pode ser testemunhado por todos os Moçambicanos honestos, independentemente das suas crenças políticas, religiosas, étnicas ou de outra índole.

E por tudo isto desejo a todas mães um feliz dia 07 de Abril. Mãmã Guebuza nós Jovens, Mulheres, Crianças, Velhos, Políticos, cidadãos Moçambicanos estamos consigo. Avance, Avance que venceremos

terça-feira, 3 de março de 2009

A INSTABILIDADE CÍCLICA NA GUINÉ BISSAU E A MORTE DO PRESIDENTE JOÃO BERNARDO NINO VIEIRA

Quando um dos órgãos de comunicacao nacionais bateu-me a porta a pedir comentários sobre as causas e consequências da morte do Presidente Guinense, eu disse esta será uma oportunidade para eu poder prestar em nome do povo amigo de Moçambique os nossos sentimentos de pesar ao povo Guinense pela perda de um filho querido.

Esperava poder dizer que sim foi um acto bárbaro e condenável, que foi um acto que terá o efeito de complicar a situação do Guiné, que atenta contra os esforços de construção da democracia, que atrasa as aspirações de paz para o povo Guinense.

Mas antes de responder ao jornalista lembrei-me que não tinha tido tempo para escrever algo sobre o assunto, e ademais ainda estava a explicar alguém muito especial, por causa de uma recente entrevista concedida, que nós não funcionamos como advinhas, ou curandeiros, ou profetas, somos apenas, compiladores de dados, explicadores de factos, teorizadores de fenómenos com base nas evidências que as realidades empricas nos apresentam alicerçado a um trabalho de acompanhamento bibliográfico.

Eu busquei para este exemplo da questão Guinense um bloco de dados que quero partilhar consigo caro leitor deste caderno virtual, um texto que representa a realidade do Guiné, isto é, uma explicação das causas e das consequencias não só da morte de Nino Vieira mas principalmente, da instabilidade política que se vive no Guiné desde a criação do Estado.

Mas do que aquilo que eu poderei dizer, ou melhor que tenha dito para os que viram a entrevista, acredito que são estes dados são do mais elucidativo que poderia fazer-te ficar claro sobre a questão do fundo na Guiné, e é esse o nosso trabalho. Veja Aqui www.didinho.org/